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O que significa quando dizem que 'o baralho come' no Tarô?

Entenda a expressão que tem gerado curiosidade e debate nas redes sociais sobre o uso do tarô


Nos últimos tempos, a frase “o baralho come” apareceu com frequência nas redes sociais. Ela costuma ser usada para falar de tiragens de tarô que trazem mensagens diretas, difíceis ou que apontam situações complicadas sem suavizar.


Mas essa expressão também tem sido usada com outro sentido: em algumas práticas espirituais, “o baralho come” quer dizer que ele foi preparado ou consagrado de forma especial. Neste artigo, vamos explicar essas diferentes visões de forma clara e respeitosa — e refletir sobre o que realmente importa no uso consciente do tarô.


Cartas de Tarô em uma mesa com flores em volta
Cartas de Tarô e Flores

1. O que quer dizer “o baralho come”?


Muita gente usa essa expressão para dizer que o baralho “não passa pano” — ou seja, que a leitura foi sincera, direta e até dura. Nesse sentido, é apenas uma forma divertida de falar que o tarô acertou em cheio.


Porém, em alguns casos, essa frase está ligada à ideia de que o baralho foi “alimentado” espiritualmente. Isso quer dizer que ele teria passado por um ritual, como uma consagração ou preparação especial, e que por isso estaria com mais “força” para agir.


2. O que é “alimentar” um baralho?


Em algumas tradições espirituais é comum consagrar objetos usados em rituais. Isso pode envolver o uso de velas, ervas, rezas, defumações ou oferendas.


Quando alguém fala que “alimentou” um baralho, está dizendo que realizou algum tipo de ritual com ele. A ideia é que, com isso, o baralho se torne um canal de conexão com uma energia espiritual ou com uma entidade específica.


3. E quem não concorda com isso?


Muitas pessoas que estudam e usam o tarô preferem uma abordagem simbólica. Para elas, o poder da leitura não está no baralho em si, mas na interpretação feita pelo tarólogo.

Nessa visão, não é necessário alimentar ou consagrar o baralho. Algumas pessoas fazem uma consagração simples, com cristais ou elementos da natureza, uma única vez. Outras não fazem nenhum ritual.


Também há quem questione o uso da expressão “o baralho come” em contextos que misturam práticas diferentes sem entender suas origens. Algumas tradições espirituais têm regras e significados próprios, e é importante respeitar isso para não banalizar ou tirar do contexto.


4. Qual dessas visões está certa?


Na verdade, não existe uma única resposta. Existem caminhos diferentes no tarô: alguns mais ligados à espiritualidade, outros ao simbolismo e à psicologia. Nenhum é melhor do que o outro — o importante é ter clareza sobre o que se está fazendo.


“Alimentar” o baralho não é obrigatório. É uma escolha pessoal, que deve ser feita com consciência, estudo e respeito. Da mesma forma, quem opta por não fazer nenhum ritual também está seguindo um caminho válido.


O que realmente importa


Mais do que discutir se o baralho “come” ou não, o mais importante é pensar: como você se responsabiliza por aquilo que entrega em uma leitura?


É isso que faz diferença: usar o tarô com ética, cuidado e clareza, independente da linha que você segue.


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